Em seminário realizado para empresários do Rio, nesta segunda-feira (14), em Copacabana, na Zona Sul, o secretário executivo de Coordenação de Governo da cidade, Pedro Paulo Carvalho, disse que o cidade vive o ápice da aprovação dos jogos Olímpicos de 2016: em pesquisa feita pelo Ibope na semana passada 73% dos cariocas apoiam a Rio 2016. Entretanto, ele pediu a colaboração da população durante o evento e afirmou que será preciso reduzir em 40% o volume de deslocamentos durante os jogos.
“A cerca de um ano dos jogos isso é muito significativo. Esse índice vem subindo mês a mês, o que prova que o carioca percebe que as Olimpíadas são um fator de transformação para a cidade e não só pra o esporte. O carioca tem uma percepção diferente da Copa, quando vê que as obras estão no prazo, dentro do custo e que vão deixar um legado para a cidade”, disse Carvalho.
Durante o seminário, o secretário frisou a necessidade de engajamentos de toda a sociedade na realização dos jogos Olímpicos e Paralímpicos, quando será preciso reduzir em 40% a circulação de carros nos deslocamentos casa/trabalho. Tambem serão necessárias alterações e restrições no transporte de cargas, principalmente por parte das empresas próximas do Parque Olímpico.
“Reforçamos o pedido para que durante os 17 dias de jogos a população utilize o transporte público. Em 2009, tínhamos 16% da população usando o transporte público. Nossa meta é que em 2017, 63% estejam usando o transporte de alta capacidade (trem, barca, metrô e BRT). Estamos investindo muito em mobilidade, que vai ser decisiva para o futuro do Rio”, disse Carvalho.
No evento, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador da Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, foi homenageado e destacou o tamanho do desafio que é organizar os jogos.
“Já passamos por muitas barreiras e ainda temos alguma pra superar, mas adoro desafios. Olimpíada é um dos eventos mais complexos da humanidade e o maior legado que pode existir são as transformações da cidade. O Rio não passa por uma grande transformação desde que a capital mudou pra Brasília. As obras que estão sendo feitas vão mudar a vida da população e são importantes pra o Rio, para o Brasil é para América do Sul”, disse Nuzman.
Fonte: Alba Valéria Mendonça | G1