E a coluna não poderia deixar de prestar esta justa homenagem às mulheres leitoras que exercem suas funções com amor e responsabilidade, contribuindo, de forma efetiva, para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar com o preconceito e a desigualdade. Mesmo vivendo no século XXI, ainda sofremos com baixos salários, jornada de trabalho tripla, violência e desvantagens profissionais. Se analisarmos, já conquistamos muito, mas ainda há muita história para modificar. E para homenagear todas essas mulheres, a coluna escolheu 12 personalidades para representar as lutas femininas que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.
1- Parabenizo a todas as Mulheres da Geração X (geração das pessoas nascidas até o Final de 1970) que Como EU tiveram uma identidade histórica na evolução e sobretudo na emancipação das Mulheres no mercado de trabalho. Sofremos muitos preconceitos e dificuldades. Nossas funções se limitavam a cuidar apenas da casa, do marido e dos filhos. Me Orgulho da minha trajetória que foi sem dúvida um caminho de muitas lutas e superações; mas também de sucessos e vitórias! UM VIVA HOJE, Dia INTERNACIONAL DA MULHER a Todas as Mulheres GUERREIRAS! .
Zizi Magalhães – Empresária.
2- Trabalho há 48 anos, fui assistente de loja, de palco, secretária, assessora de imprensa, repórter, apresentadora, produtora de rádio, de Tv (entrevistei mais de 50 mil pessoas), colunista e sempre tive alegria com meu trabalho. Não me faltaram incentivo de pais, irmãos, marido, compreensão de filhos e ajuda externa. Casada há 34 anos, quatro filhos, uma enteada, um neto. “Sou do século passado (1957). Não tive o privilégio de ser pioneira, pois o movimento das mulheres começou em 1909. Isso sem falar das nossas índias, das escravizadas, heroínas anônimas que lutaram muito pela sobrevivência das famílias durante séculos. Porém, acompanho, de corpo e alma, a luta diária de mulheres, de todos os níveis sociais, que se revezam na formação dos filhos, tarefas domésticas, estudo e profissão. As ganhadoras do “pão nosso de cada dia”, sempre firmes, doces e amorosas. Não é para qualquer UMA. Só para AS FORTES, DE VERDADE! “Nosso grande desafio é SOBREVIVER COM DIGNIDADE”. Lutamos por uma aparência saudável…Somos uma legião, ” de maduras” tentando se REIVENTAR. Não é fácil, Acreditem! Meu sonho é redundante… Continuar sonhando…
LILIANA RODRIGUEZ – Jornalista e escritora
3- Marcar um dia especialmente para celebrar as conquistas da mulher é significativo em contextos onde a igualdade de direitos e oportunidades ainda não se fizeram presentes. Longe de serem frágeis, submissas e dependentes, nós mulheres podemos (e somos) responsáveis pela própria vida e pelo próprio futuro, independente de idade, condição social ou estado civil. Na Educação, o trabalho de conscientização sobre a questão feminina é ainda mais importante, pois estamos formando gerações, consciências e o papel da instrução é colaborar para que a desigualdade não se perpetue, visto que ela é que deve ser o motor de mudanças fundamentais na maneira de pensar e de viver de uma sociedade. No campo das universidades ainda existe um desequilíbrio, pois apesar de serem maioria nas salas de aula, as mulheres chefiam apenas 1/3 das instituições de ensino superior do país. E se existe uma coisa que as mulheres exercem com maestria, é o cargo de gestão, pois conseguem aliar sensibilidade, com múltiplos olhares e abordagens, e isso é fundamental para o desenvolvimento de organizações saudáveis!
Beatriz Balena – Reitora da Universidade Veiga de Almeida
4 – O dia 08 de março é histórico e de extrema importância para nós mulheres, visto que celebra o reconhecimento de nossas conquistas sociais, políticas e culturais. Graças a essa luta histórica, posso assumir um cargo de extrema responsabilidade e importância, o qual é na maioria das vezes, ocupados por homens. Hoje posso expor nossa luta, conhecimento e inspirar novas mulheres a acreditarem em si mesmas e de que isso é possível.
Mônica Paixão – Diretora Geral Le Canton
5 – Parabéns para nós mulheres, filhas, mães, companheiras, líderes. Estamos a cada dia mais fortes em nosso papel. Trabalhamos para uma posição igualitária e respeitosa, pois competência, inteligência e responsabilidade não nos falta. Podemos estar em qualquer lugar. No meu caso, é uma honra estar à frente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, como a primeira mulher presidente em seus 211 anos de existência, colaborando com essa entidade tradicional e conceituadíssima com uma gestão moderna voltada para inovação do empresariado e da sociedade.
Angela Costa – empresária – presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
6 – O Dia Internacional da Mulher é um dia sumamente importante porque nos faz lembrar de todas conquistas que temos conseguido para avançar nos direitos das mulheres, mas também o trabalho que falta por fazer. Segundo o Foro Econômico Mundial, vai precisar de mais de 200 anos para conseguir a igualdade de gênero se seguirmos no ritmo atual, ou seja, 9 gerações. Não podemos esperar tanto tempo! Como Cônsul-Geral do Canadá no Rio de Janeiro, tenho dedicado muitos esforços para aumentar o número de mulheres em todas as esferas da sociedade. Estou feliz por ter apoiado um projeto de Plano de Ação para o avanço das mulheres no setor da mineração no Brasil em parceria com o IBRAM e outros parceiros. Ações concretas como essas permitem melhorar a situação das mulheres pouco a pouco.
Evelyne Coulombe, do Consulado do Canadá no Rio
7 – O Dia Internacional da Mulher sempre foi para mim, motivo de celebração. Óbvio que os números em nosso país não são dos melhores. A gente enfrenta diariamente o machismo, o feminicídio, a desigualdade no mercado de trabalho e, quando você é negra, soma mais uma opressão: o racismo, o que agrava todos os outros indicadores. No entanto, quando a gente olha por outra perspectiva, percebe que nunca permitimos que qualquer obscurantismo nos levasse para uma estagnação, ou seja, com maior ou menor força, sempre avançamos. Celebremos o #8M !”
Luciana Barreto – Apresentadora CNN
8 – O Dia Internacional da Mulher, representa para todas nós, atuantes em nossas respectivas profissões, sendo apenas dedicadas ao lar, ou ainda acumulando funções, um reconhecimento da atuação da Mulher, do seu valor , em todos os setores da sociedade. Pessoalmente, devido idade avançada, hoje, me dedico a trabalhos voluntários nas áreas do Turismo, da Cultura e da História da Colonização Germânica.
Neyse de Aguiar Lioy – Maior lutadora pela regulamentação do Guia de Turismo
9 – Minha homenagem à Maria das Dores dos Santos Conceição, a inesquecível Vó Maria, viúva de Ernesto dos Santos, o Donga, autor de Pelo Telefone, 1º samba registrado no país. Exemplo de coragem, Vó Maria gravou o CD, Maxixe Não é Samba, aos 92 anos, em 2003. Partiu há cinco, deixando um legado de amor e sabedoria. Grande incentivadora da carreira musical de muitas mulheres, como eu. À Vó Maria, gratidão!
Tania Malheiros – Jornalista, cantora, compositora, produtora cultural
10 – O papel da mulher vai muito além simplesmente do gênero, isso é apenas um detalhe. Ao longo de gerações somamos trabalho duro, estudo, persistência, força e sensibilidade em perfeito equilíbrio, que nos proporcionaram tantas conquistas na atualidade e muitas outras que estão por vir. No tradicional mercado segurador, já ocupamos mais da metade dos cargos e mais da metade dos lares brasileiros hoje são chefiados por mulheres. A mensagem que gostaria de deixar é que continuemos sempre a fazer o nosso melhor, com foco, sonhando alto e traçando planos consistentes para realizar nossos projetos e seguir em novos desafios, sempre pautadas pela ética. Essa é a atitude que pratico e incentivo meu time, amigos e principalmente minhas duas filhas.
Aura Rebelo – Vice-presidente de Marketing&Digital da seguradora Prudential do Brasil
11 – Ser mulher significa fazer parte de uma história de luta e conquista. O Dia da Mulher deve nos lembrar que não somos apenas bonecas que têm flores ou dinheiro em oferta. Somos seres fortes, com uma força que nos permite entender que temos direitos, deveres e compromissos a serem respeitados. Viva as Mulheres!
Rachel Mubake Charlier, consulesa belga no Rio de Janeiro
12 – Mulheres celebrem a vida todos os dias! Temos a delicadeza das flores, o espírito de ser mãe, reciprocidade de ser amiga, o dom de iluminar a todos com o nosso sorriso, com a força para superar obstáculos como diversidade e desigualdade com sabedoria e gratidão! Somos capazes de enfrentar a cada dia um novo desafio, lideramos pelo exemplo, nos comunicamos de forma transparente, somos capazes de admitir erros e sabemos valorizar o que os outros têm de melhor. Apesar da mulher ter alcançado muitos direitos, a luta continua e nossa atitude e ações seguem fundamentais para eliminar a violência, o preconceito, a desvalorização e o desrespeito. PARABÉNS Mulheres guerreiras, líderes e lutadoras que fazem a diferença todos os dias!
Rachel Mubake Charlier, consulesa belga no Rio de Janeiro
Publicado por: A mais influente